sexta-feira, 23 de abril de 2010

insegurança.


... com tantos peixes no oceano porque escolher você? Não se trata de uma questão de escolha, mas sim de sinais. A forma como nos olhamos a primeira vez. A forma como nos tocamos a primeira vez. E o primeiro beijo então? Eu não escolhi que os acontecimentos tornassem fatos. Eu escolhi, sim, repetir as olhadas, os toques e os beijos, mas tinha como fugir deles? Se teve, eu não soube como; e continuo não sabendo. Porém, hoje, o que eu quero saber é se todos os esforços estão sendo reconhecidos e validados. A insegurança e o medo estão me visitando constantemente. Quem não me visita são suas respostas, e aquela segurança traduzida pelo seu olhar. Aquele mesmo olhar que me fez crer em nós, e arriscar, e meter a cara. Cadê? Ele não existe mais? Ou deixou de existir pra mim? Sinto falta de você, sinto falta do que eu sou com você. Sinto falta de tudo que já foi e que hoje está adormecido, sinto falta até do que não vivemos. Se é verdade que os detalhes fazem a diferença, você é o detalhe que me falta para sorrir, o detalhe que me faz dormir e acordar alegre. As manhãs misturam-se com a escuridão da madrugada. A lua, que você diz pensar em mim quando a vê, vista pelos meus olhos, fica embaçada, turva. A solução eu não sei qual é. Você sabe?
então eu vou dormir, acalmar meu coração, quem sabe quando eu acordar isso tudo num seja só inseguraça...

Ps.: esse post foi iniciado e “concluído” com reticências porque elas são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho..."

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