segunda-feira, 19 de abril de 2010

Segundo as instruções


E onde fica o amor que eu quero mostrar? Sem espaço, sem atenção, estando só. A partir do momento que você lança uma semente, ansiosamente você aguarda os frutos que dela proverão. A primeira folha, seu primeiro sinal de vida, é festejada. É seu nascimento. E na ancia de provar o fruto a ansiedade aumenta. Você cuida daquela plantinha ainda mais, pois sabe que bem cuidada a sua recompensa será ainda melhor. Ela saberá reconhecer? Então sua dedicação é sublime, você passa a gostar dela, se apega, não mais pelo que ela pode te oferecer, os frutos, mas sim porque ela te preenche, está presente na suas horas. Nos seus dias. Na sua vida. É lindo saber que ela depende de você, e que você pode ajudar. E agora com uma vida tão própria FLORESCE! Fica ainda mais linda, enfeita seu ambiente. Sim, ela esta sabendo reconhecer o seu esforço, enche de vida onde esta. Fiquem atento, os frutos virão. E lá estão. Grandes. Maduros. Estão maduros porque esperaram todos os seus estágios, não ultrapassou nenhum; são perfeitos. Mas você não quer retira-los. Você se contenta em apenas em olhá-los. Sentir seu cheiro. Ficam bonitos ao lado da sua mãe, ao lado do verde, na sua origem. Isso te satisfaz. Isso é AMOR! Você abre mão de saboreá-los e apenas os admira, os sentem perto. Mas você não age corretamente, você esquece apenas uma das instruções, que é colhê-los. FATAL. Em uma visita, todos os frutos estão podres ou doentes, sem vida. FATALMENTE. E seu amor? E seu zelo? E todo cuidado, esforço e dedicação, que você ofereceu onde fica? Nos relacionamentos entre humanos isso é constante. Você cuida, você ama com a maior pureza, se dedica. Você muda para se adaptar ao outro. Você cuida dele independente da estação ou do momento, mas o principal é vocês amadurecerem, JUNTOS, para ai sim colher o tão esperado FRUTO do amor. Mas quando um não quer a plantação desanda. Você faz tudo sozinho, e simplesmente o fruto apodrece. Some. Decompõe-se. E você fica apenas com a vontade de ter saboreado do fruto. Seu coração guarda apenas recordação, fica incompleto, então é nesse momento que a frase do Pe. Fábio se adapta a sua vida: “Porque o coração que não bate, apanha”.






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